Também o Luis Manuel Dias, festeja hoje mais um aniversário.
Muitos parabéns companheiro, que contes muitos com saúde
junto dos teus familiares e amigos.
Que tenhas um dia de aniversário alegre e feliz
Um abraço.
32º Almoço anual do BART 1914, na Quinta da Salmanha, Figueira da Foz - Organizadores Raul Soares e Carlos Ramos.
“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
-
"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
-
“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
-
“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
---
"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
Também o Luis Manuel Dias, festeja hoje mais um aniversário.
Muitos parabéns companheiro, que contes muitos com saúde
junto dos teus familiares e amigos.
Que tenhas um dia de aniversário alegre e feliz
Um abraço.
Hoje, soneto, inspirado no teor de recente leitura.
Triste e belo conto de Fialho de Almeida, em ‘’O País das
Uvas‘’!
Lêde. Apreciai. E disso me dai nota, Amigos meus!
Abraço-vos, com total amizade.
À leitura, pois:
=
FINOU-SE, O FILHO ESPERADO!
Quando e se a pretensão de o ser
Maior é do que a certeza, a razão,
Aí há não que lhe avenha, que sofrer
O que seja, senão por dor e aflição.
-
Assim posto, corre a dita desinfeliz
Nas curvas da amargura, como o diz!
Contudo crê! Anda mais, por amor e afeição,
O filho espera, não chora, só, cosida ao chão.
-
O coitado não vem. Sem resposta nem agravo.
Ah, filho meu, mal-parido, desencantado,
Pudera dar-te a vida eu, como era desejado!
-
Fica-se assim, na mesmice, numa espera vã,
Aquela pobre, triste triste, de mantilha de lã!
O filho, esse, finou-se – dizem – não chega cá!
LMD, 16.04.24.
Completa hoje mais um aniversário o nosso amigo ALFREDO ALVES.
Que contes muitos companheiro com saúde, junto dos teus familiares e amigos.
Um fraterno abraço e que passes um excelente dia de aniversário.
Leandro Guedes.
Conforme estava agendado, teve lugar hoje na Praça de Carlos Alberto no Porto, a Manifestação das reivindicações dos ex-Combatentes.
Entre os transportes gratuitos há muito prometidos,
medicamentos grátis, tratamentos do foro
neurológico para Parkinson, Alzheiner, Tremor Essencial,, etc etc, tudo é
referido nas reivindicações dos ex-combatentes, além da revisão dos valores
pagos aos ex-combatentes que são atualmente de 100 ou 150 € por ano.
A próxima Manifestação será na 2ª. feira, dia 15, frente ao
Ministério da Defesa procurando uma audiência com o Ministro Nuno Melo.
A de seguida, dia 16 terça-feira, será em frente à
Assembleia da Republica.
NUNCA ESQUECIDOS!
Agradecemos à SIC Noticias e à sua equipa, a partilha das
fotografias
Um movimento de antigos combatentes quer ser ouvido pelo novo ministro da Defesa, Nuno Melo, e vai organizar um conjunto de concentrações nos próximos dias, contestando o estatuto que classifica como “uma mão cheia de nada”.
“Há 50 anos praticamente estão prometidas diversas regalias
e o que acontece é que quando foi aprovado em 2020 o Estatuto do Antigo
Combatente, só foi aprovada uma mão cheia de nada”, defendeu António Araújo da
Silva, dirigente do Movimento Pró-Dignidade ao Estatuto do Combatente, em
declarações à Lusa.
O movimento pretende ser recebido “o mais urgentemente
possível” pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e quer alertar para a
“revolta” destes antigos combatentes, cujo dia é esta terça-feira assinalado.
Entre as reivindicações está a utilização gratuita de
transportes, já prevista no estatuto para as áreas metropolitanas e comunidades
intermunicipais, alargada a todo o país, e ainda um complemento mensal de 100
euros para ajudar a pagar medicamentos.
“Com mais de 70 anos, como devem compreender, estamos
carregados de problemas graves de saúde. Se não tivéssemos ido à guerra não
teríamos motivo. Muitos dos meus camaradas vieram de lá com graves problemas de
saúde e estão cá e quem é que lhes vai pagar a medicação?”, questionou António
Araújo da Silva.
O movimento argumenta que os antigos combatentes não têm
acesso ao apoio psíquico necessário através do Hospital das Forças Armadas e
pedem melhor assistência às viúvas destes ex-militares, que também sofreram com
“os traumas” que os maridos trouxeram da guerra colonial (1961-1974).
Queixam-se ainda de muitos cidadãos ainda não terem recebido o cartão do Antigo
Combatente, que garante o acesso aos seus benefícios.
O dirigente lamentou ainda a situação dos antigos
combatentes recrutados nas ex-colónias, cidadãos naturais de países como
Angola, Moçambique ou Guiné-Bissau, e que combateram nas Forças Armadas
portuguesas mas não são abrangidos por algumas compensações por não terem
registos de carreira contributiva em Portugal.
No passado domingo, em Leiria, nas cerimónias comemorativas
do 106.º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente, o Presidente
da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu um estatuto condigno para os
militares, sem os quais “não há Forças Armadas fortes”, e considerou que não se
deve desbaratar o momento irrepetível de cumprir aquilo que está por cumprir no
Estatuto do Antigo Combatente.
Também o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, considerou
que Portugal ainda tem deveres a cumprir “numa política justa de antigos
combatentes”, para tratar melhor os seus problemas sociais ou de saúde.
António Araújo da Silva disse esperar que estas não sejam
palavras vãs e pediu a estes responsáveis políticos que não se lembrem dos
antigos combatentes apenas nestas ocasiões ou no 10 de junho, Dia de Portugal.
O movimento tem a primeira concentração marcada para dia 13,
no Porto, dia 15 em frente ao Ministério da Defesa Nacional, em Lisboa – caso
não sejam recebidos por Nuno Melo —, e dia 16 na escadaria da Assembleia da
República.
O movimento garante também que vai organizar concentrações
pelo país no 25 de abril, dia em que se assinalam os 50 anos desde a Revolução
dos Cravos.
O Estatuto do Antigo Combatente, uma reivindicação antiga
das associações do setor da Defesa e dos deficientes das Forças Armadas, foi
aprovado em 2020, por larga maioria de PS, PSD, BE, CDS-PP, PAN, Chega e
Iniciativa Liberal e a abstenção de PCP e PEV.
O diploma inclui benefícios como a isenção de taxas
moderadoras, gratuitidade do passe intermodal nos transportes públicos das
áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais, direito de preferência no
acesso a habitação social, entrada gratuita em museus ou honras fúnebres, entre
outros apoios.
Quando promulgou o Estatuto, o Presidente da República,
Comandante Supremo das Forças Armadas, disse esperar que o diploma fosse visto
“como o início de um caminho e não como o seu termo”.
Caros amigos
Ontem ligou-me o nosso capitão Paraíso Pinto, informando-me
que o Daniel Pinto lhe tinha dito ter recebido uma carta devolvida do ANTÓNIO
MOREIRA PINTO, com a indicação de “morto”, possivelmente escrito pelo carteiro.
Dada a a credibilidade da informação e uma vez que não
tínhamos o numero de telefone dele, informamos no Facebook e blog, da triste
noticia.
Pois bem, ontem à noite sou alertado pelo Jorge Gouveia para
ir ver os comentários ao Facebook, onde aparece o António Moreira Pinto com o
filho, informando este que o Pai está bem e de saúde, felizmente, embora já não
esteja na mesma morada.
Fomos induzidos em erro e do facto pedimos imensa desculpa a
todos os amigos e companheiros.
É com todo o gosto que damos esta boa noticia.
Leandro Guedes.
O aniversário que o BART 1914 hoje comemora é o da sua partida para a Guiné em 8 de Abril de 1967.
Como diz o Pica Sinos, os jovens que nesta data partiram, no
regresso, já não eram os mesmos homens.
E pior do que isso, nem todos regressaram. Ou se regressaram
vieram com mazelas, incapacidades e outro tipo de traumatismos que os marcaram
para a vida.
Aos poucos todos vão desaparecendo e aquilo que hoje
comemoramos vai dizendo cada vez mais respeito só a nós, poucos, num circulo
cada vez mais restrito.
Já lá vai o tempo em que conseguíamos reunir num almoço
anual à volta de 130 pessoas, entre guerreiros e seus familiares e alguns
amigos. Dos primeiros, muitos nunca apareceram e houve até quem me dissesse há
anos "não vou ao almoço, não quero saber de vocês nem da guerra..."
Em contrapartida mutos dos fervorosos
entusiastas dos almoços, já partiram.
Mas o lema AMIGOS NA GUERRA, AMIGOS PARA SEMPRE, vai
prevalecendo e embora poucos, quando nos juntamos parecemos muitos...
Homenagem aos gloriosos que pereceram no campo de batalha,
Homenagem aos que até hoje partiram vitimas da mais dura realidade que é a lei
da vida, Homenagem àqueles que estando doentes vão lutando para se aguentarem.
Vamos semeando placas de Homenagem pelas campas dos nossos
companheiros, desde o Minho ao Algarve. É a nossa maneira de lhes mostrarmos que
nunca serão esquecidos!
Homenagem a todos os companheiros, amigos, familiares e visitantes.
Um forte abraço.
Leandro Guedes.
O nosso companheiro e amigo Carlos Azevedo, de Corroios, festeja hoje mais um aniversário.
Que passes um dia muito feliz e que contes muitos mais anos
com saúde junto dos teus familiares e amigos.
Um forte abraço.
Leandro Guedes.
Sob a égide da junta de freguesia do Pombalinho, no dia 25
de abril de 2024, será inaugurado nesta pequena aldeia ribatejana, um memorial
em honra dos milhares de concidadãos combatentes nos diversos campos de batalha
da guerra colonial, com referência expressa aos seus filhos caídos em combate
no antigo ultramar.
Lá estarei.
Raul Pica Sinos.
Bom dia Leandro
Espero que te encontres bem de saúde, assim como familiares.
Este ano trocaram-nos as voltas e os almoços do Bart e da
Cart estão no mesmo dia.
Anexo a carta para fazeres o favor de meter no blogue.
Abraço e obrigado
Raul Raúl Soares
-
Abílio Salgado Mendes
Rua do Olival, 95
OLIVAL-RONFE
4808-368 GUIMARÃES
25/03/2024
33o ALMOÇO
Este ano o nosso almoço convívio, será efetuado na VILA DE
RONFE, com almoço no
restaurante COSTA VERDE em GUIMARÃES, no próximo dia 15 de
Junho.
11:00- Concentração no Largo da Igreja
12:30- Missa na igreja paroquial de Ronfe
13:45- Almoço no restaurante Costa Verde
Convidamos também netos e filhos.
Agradece-se a confirmação até dia 02/06, por telemóvel para
os seguintes números,
Cá^a Salgado (neta): 934160308
Célia Mendes (filha): 934064633
Preço por adulto 32.00€ (crianças de 4-10 anos 16.00€)
Tragam a habitual prendinha
Ementa:
Entradas diversas
Prato de peixe: Bacalhau a COSTA VERDE e filetes
Prato de Carne: Picanha a COSTA VERDE
Mesa de sobremesas diversas
Bebidas: Vinho da casa; água, refrigerantes, espumante e
café
Bolo de Cerimónia
No verso seguem-se as indicações de como chegar a Vila de
Ronfe.
Um abraço do camarada Abílio Salgado Mendes e família.
Como chegar a igreja da Vila de Ronfe/Guimarães:
Quem veem sen^do Espanha/Braga para Guimarães, depois de
sair das portagens, tem
de apanhar a N206, sen^do Guimarães/Vila Nova de Famalicão
até encontrar a Vila de
Ronfe.
Como chegar a igreja da Vila de Ronfe/Guimarães:
Quem veem sen^do Sul/Porto para Vila Nova de Famalicão,
entra na A7 sen^do
Guimarães, três quilómetros depois tem a saída de Seide
(Terra Camilo Castelo
Branco), após o pór^co da portagem virar à esquerda e no
final da reta sair à direita
para a N206 sen^do Vila Nova de Famalicão/Guimarães até
encontrar a Vila de Ronfe.
PS: Deixamos aqui a morada completa para u^lização de GPS,
assim como dois
contactos de emergência ao dispor para os que ^verem mais
dificuldade de chegar a
Vila de Ronfe.
Avenida Monsenhor Horácio de Araújo, 4805-359 Ronfe
Coordenadas: 41.43902638763914, -8.384704170403314
Victor Mendes: 910200348
Célia Mendes: 934064633
Espanha/ Braga
Sul /Porto
Local Convívio
C.CAÇ.2314.
Na época de Páscoa pareceu-me boa ideia fazer a evocação de
um amigo cimentado no período mais difícil da vida de um jovem a GUERRA.
E esta amizade só foi quebrada perlka partida para a última
missão que lhe foi confiada.
O FURRIEL LEITE
Estávamos nos finais de 1967 e, à entrada do quartel de
Tomar, cruzei-me com o João que trazia um braço ao peito e vinha abatido. Mal
nos conhecíamos e não nos vía-mos desde os tempos da recruta, muitos meses
antes. Nem sabia o seu nome tal como ele não saberia o meu. Satisfez a minha
curiosidade dizendo que se chamava João Leite e que tinha tido um acidente…
Despedimo-nos nesse dia e só voltámos a rever-nos no
seguinte, na caserna que nos foi destinada. Ficámos a saber que o nosso destino
era comum. Íamos formar companhia para depois seguirmos para o ultramar, mas
nem sabíamos ainda para onde.
Não sabíamos que os dois anos seguintes iriam ser muito
cheios de emoções fortes, perigos, mas também de solidariedade só possível de
construir nos momentos mais difíceis e de grande perigo. E vim a conhecer
melhor o Leite e toda a equipa com quem fizemos grandes amizades.
Passarei a designá-lo por Leite, pois era o nome que
usávamos por lá e mais tarde, já no fim da guerra, quando nos encontrávamos por
ocasião dos convívios.
Afinal, era um homem diferente do que conheci à entrada do
quartel, em Tomar. Era folgazão, brincalhão, sempre de boa disposição e muito
bem-humorado.
Cedo demos conta de que se tratava de homem determinado,
sabia o que queria, como queria e quando queria. Quis o destino que tivéssemos
de viver o desastre de Bissássema onde ele, mesmo na linha da frente por onde o
IN pretendia repetir o assalto, tal como fizera uns dias antes e se
apoderara de armamento, equipamento e prisioneiros, soube
infligir a maior derrota sofrida pelo IN durante toda a guerra que travou com o
Exército português. Esta batalha nem consta da história de guerra do PAIGC.
Outros desastres aconteceram nas nossas vidas e, em todos, o
Leite teve participação com vantagens para o nosso lado.
Desgostoso com o conformismo que reinava na companhia,
decidiu formar o seu próprio grupo indo buscar os melhores de entre os
melhores. E assim nasceu o grupo “OS BRUTOS” que fizeram história deixando um
rasto de medo nos grupos do IN. Estavam sempre na linha da frente. Tive o
privilégio de os comandar nas ausências do Leite. Eram o escol da companhia. E
ajudaram o seu comandante, o Leite, na conquista de uma condecoração justa e
merecida, só atribuída aos bons. Uma “CRUZ DE GUERRA”.
Mas nem sempre foi fácil a vida do grupo. Tiveram as suas
horas más. Entre outras, talvez a pior, o acidente do Viriato Lopes. E assim se
passaram dois anos de uma convivência fraterna, só possível em teatros de
guerra. Fizemos amizades para a vida. Ficaram as saudades dos amigos e de
algumas, muitas vivências.
Só voltei a ver o Leite passados alguns anos, por ocasião
dos convívios a que ele não queria faltar, mesmo vindo de tão longe.
Por fim, soube da sua doença. Fui dar-lhe o meu abraço numa
das suas vindas a Lisboa para tratamentos. A doença venceu o homem. Mas não
venceu o marido, o pai, o profissional bem realizado, o amigo e o camarada de
quem todos sentimos saudades.
O Leite ainda vive em nós. Até sempre, companheiro.
OS BRUTOS
Crachá de os BRUTOS
Não sei em que altura da comissão foi decidida a sua
criação. Era um pelotão com a missão de ir efetuar os golpes de mão e ao
assalto a posições mais fortificadas para abrir as hostilidades e facilitar a
nossa missão.
Era constituído por um grupo de voluntários que desfalcaram
as secções no seu desempenho, mas facilitavam o assalto final, depois de terem
feito o trabalho mais sujo. O seu comandante era o furriel Leite, açoriano de
São Miguel que conheci ainda em Tomar. Na sua ausência, quer por férias ou
outros motivos, cabia a mim e ao Bastos o seu comando.
Fizemos muitas emboscadas em locais inimagináveis, mas
fizeram muitas mais, sempre com grande "ronco",captura de armas e
inimigos, nos sítios mais improváveis. Tinham a seu favor o reduzido número e
atuavam como um grupo de comandos.
Tal foi a sua notoriedade que no final da comissão, o Leite
foi proposto para uma condecoração e foi-lhe atribuída uma CRUZ de GUERRA que
veio a receber, garbosamente, no dia da raça de 1970.
Está doente. Tem passado algo mal. Força, camarada. Os
Brutos estão contigo
O Leite já partiu para a sua última missão. Adeus, amigo
Hoje é Domingo de Ramos.
Daniel Silva Pinto
Rua das Pontes N.o 341
4990-610 Fontão
Ponte de Lima
Contacto 963 431 481
10/03/2024
33.º Almoço
Preparem as vontades para, no próximo dia 15 de junho, um
sábado, apontarem o caminho para Santa
Marta de Portuzelo, Viana do Castelo, onde o nosso encontro
se irá efetuar.
A concentração será no local do almoço, no Vianinha
Catering, a partir das 11:30, sendo o
almoço às 13:00 (ementa no verso).
O preço é de 37,00€ por pessoa, crianças até aos 3 anos não
pagam e crianças dos 4 aos
10 anos pagam 18,50€.
Conto com as vossas inscrições até ao dia 8 de junho através
do 963 431 481 para
confirmar no restaurante.
Fico a aguardar as vossas notícias e aproveito para enviar
um forte abraço.
Daniel Silva Pinto+
-
EMENTA:
Aperitivos: caprichos, rissóis, presunto caseiro, chouriço
caseiro, etc.
Creme de Legumes
Bacalhau à Vianinha
Sobremesa: leite-creme, arroz-doce, mousses, fruta laminada,
bolo do batalhão
-
Dicas para chegar ao restaurante:
• Para quem se deslocar pela A28 no sentido Porto-Viana do
Castelo:
Utilizar a saída n.o 23 para a estrada nacional 202 e seguir
em direção a Ponte de Lima.
Seguir na EN 202 até encontrar o cruzeiro de Santa Marta de
Portuzelo (após o Pingo
Doce) e virar na primeira à direita.
Prosseguir por cerca de 900 metros até ao Vianinha Catering,
Rua Embarcadouro do
Pinheiro, N.o 41.
-
• Para quem se deslocar pela A3 e sair para a A27 em direção
a Viana do
Castelo:
Utilizar a saída n.o 1 (Nogueira, N202, S.ta Marta de
Portuzelo) e seguir em direção a Viana
do Castelo
Seguir na EN 202 até encontrar o restaurante Camelo e virar
à esquerda na direção centro
de Formação Profissional, Junta de Freguesia, Grupo
Folclórico.
Prosseguir por cerca de 900 metros até ao Vianinha Catering,
Rua Embarcadouro do Pinheiro, N.o 41.
-
• Localização GPS
Santa Marta de Portuzelo – Viana do Castelo
Rua Embarcadouro do Pinheiro, N.o 41
41.702666, -8.772984
Damos nota duma interessante iniciativa da Liga dos Combatentes e do Instituo dos Vinhos do Douro e do Porto, Curso de Enófilo, destinado a sócios da Liga e seus familiares.
Se algum dos nossos amigos e companheiros estiver interessado num futuro curso de Enófilo (já houve dois), deve-se dirigir ao
Núcleo do Porto da Liga dos Combatentes para se informar e aproveita para visitar o lindíssimo
edifício onde a mesma está instalada.:
Rua Formosa 131,
4000-041 Porto.
tlf. 22 200 61 01
http://www.ligacombatentes.org.pt
Publicamos o artigo da autoria do Senhor General Chito Rodrigues, JOVENS E VETERANOS, com a devida vénia ao seu autor e à Revista da Liga dos Combatentes.
Este texto é acompanhado dum interessante poema que relata o
calvário dos Combatentes.
O nosso companheiro ANTÓNIO CAVALEIRO festeja hoje mais um aniversário.
Os nossos parabéns amigo, que passes um dia muito feliz, junto da tua família e amigos.
Um grande abraço.
Leandro Guedes.
RECORDANDO - HÁ QUATRO ANOS - em pleno confinamento do Covid!!!
LÊDE e RELEMBRAI...
A TODOS abraço, com total amizade.
(LMD, 20.03.24)
=== === ===
HOJE - 20.03.20
Início da equinocial estação da Primavera.
Entre outros, é Dia da POESIA.
Lembro, em 1999, a jornada ‘’A Poesia está na Rua!’’ (alguns
saberão a que me refiro).
Assim, aqui me tendes, Amigas/os a vo-la propor!
Beijos e abraços, como costumo vo-los dar.
---
VOLUNTARIAMENTE ENCLAUSURADO
O dia em que a Prima me-nos veio visitar
Alegre deveria ser, contudo, e a destoar,
Enfarruscado, tristonho, chuvoso foi e frio.
Distinta, veio de longe a saudar: era a Vera!
-
Esta minha Prima, de quem mui gosto e amo,
A Primavera – pois então – entrou sem reclamo,
Sem parangonas nos periódicos, nem lustrada.
Simples, modesta na aparição, mas engraçada.
-
A etérea sua beleza se configura com o mundo
De modo tal lúcilo, virente, gerador e profundo,
Que se escapa à mente a sua Vera designação
Pela graciosidade, alegria, frescor em transição.
-
Oh, eu? Voluntariamente enclausurado estou.
Não por receio, não! Nem suscepto de maleita,
Que abispado sou, do corrente vírus me abrigo.
Foi mui pensada, quiçá antecipada, a decisão.
-
De curso sinuoso, com picos e baixos avulsos,
A corrente brava se nota que nos por aí roda.
Por ela só, sem temer, fechado me vejo agora
De voluntária, mas mental, operosa reclusão.
-
Nela me sinto, direi ao tempo, bem e mal.
Contraditório, oposição de termos, não tal.
É que cá por dentro tudo gira, corre e volta
Sem quaisquer menções, reparos de monta.
-
E mal, porque coarctado, curto, no defeito
Da acção, do vício do passeio, de sair a eito
Por aí, sem tino nem destino, em caminhada
Ou corrida de velha mas útil bicicleta amada.
-
Confinado, longe de puros espantos, assomos
A entreabertas ou prenhes matas ou clareiras,
Sem mui quem lá passe, plenas de vida, chilreio
Colorido, destacado, em ritmos de puro enleio…
Tanto assim que tal me sinto deveras normal,
Sem em mim perscrutar sintomas, por sinal
Viroso, catafáltico, seja outro que fôr a meio,
Se respiro tranquilo o ar denso num passeio!
-
Voltando à real, crua verdade de tempo assim,
Aqui trancado estou, paredes nuas, só e vivo.
Seria mau, se abaixo por pouco me fosse, sim!
Todavia confiante, calmo, à espreita no postigo.
-
Além, donde espreito, me dou conta num lobrigo
Da parca gente que se afoita, anda por ser preciso,
Sem descurar conselhos de quem sabe e é amigo.
Eis tudo, então: recluído, não diminuto, cá me fico!
LMD, 20.3.20.
=========
Hoje festeja o seu aniversário o MANUEL MOREIRA FAZENDEIRO, clarim, morador no Barreiro
Os nossos parabéns companheiro, que contes mutos com saúde, junto dos amigos e familiares.
Quer passes um excelente dia.
Um forte abraço.
Leandro Guedes
O nosso companheiro Raul Soares, furriel da CART 1743, completa hoje mais um aniversário.
Muitos parabéns companheiro, que contes muitos mais com saúde junto dos teus familiares e amigos.
Um forte abraço.
Leandro Guedes.
A FUGA
Há coisas que não podemos deixar cair em saco rôto, para que os vindouros
saibam o que foi a guerra do Ultramar, principalmente os factos que nos foram
mais próximos.
Relembro aqui dois excertos do livro MEMÓRIAS DE UM
PRISIONEIRO DE GUERRA (pag. 109), da autoria do saudoso Alferes António Júlio
Rosa, da CART 1743, em que ele relata (edição de 2003), uma tentativa de Fuga
de alguns companheiros de infortúnio entre eles o major piloto aviador António
Lobato, recentemente falecido, dos calabouços da Guiné Conakry em 1969, um ano
e um mês depois do desastre de Bissássema.
“Na tarde do dia 3 de março de 1969, estava bastante nervoso.
Havia o receio de que alguma coisa corresse mal e que o plano falhasse. No caso
de isso acontecer, tudo se complicaria e todos deixariam de confiar em nós. De
qualquer modo, era meu dever arriscar. E foi isso que fiz. Se fosse hoje, a
minha decisão seria idêntica àquela.
Às dezoito horas eu e o Vaz estávamos preparados!... Tínhamos
a chave e o elo. O Lobato ocupou a posição estratégica, no corredor da cela dos
“intelectuais”. O Vaz subiu para o depósito sem problemas!... A seguir era a
minha vez!... Olhei para o meu companheiro!... Tudo estava normal!... Em poucos
segundos também eu estava no interior do depósito. A nossa sorte estava
lançada!...
Teríamos de esperar cerca de quarenta e cinco minutos pelo
nosso camarada Lobato. Quando subi, tive tempo de observar o exterior da prisão.Havia
poucas casas, algumas árvores e não vi ninguém nas redondezas.
Aquele espaço de tempo pareceu-nos uma eternidade!... Por
fim, ouviu-se um leve ruído nas colunas, e logo de seguida, surgiu a cabeça do
Lobato, que, rapidamente saltou para dentro do depósito, onde ficámos os três,
sentados no fundo do nosso esconderijo. Ninguém se apercebera do desenrolar da
primeira acção. Estava tudo a correr bem!...
…………..
O Lobato disse-nos então que não tinha comido e que despejara
o arroz do jantar num balde. Dizia ele que os nervos eram tantos que até tinha
perdido o apetite!... Por fim a porta foi fechada no momento em que a noite
começava a cair.
……………
Embrenhamo-nos
no mato e (passados alguns dias), e decorridos dois quilómetros, a vegetação
fez-nos regressar à estrada. Não fizemos mais de cem metros quando, de um lado
e do outro da mata, se acenderam lanternas eléctricas. Fiquei sem ver, com
tamanho luzeiro e, nos segundos imediatos, senti-me agarrado… Um fio metálico
aflorou à minha garganta… era uma catana encostada ao meu pescoço!... Os meus
companheiros também estavam imobilizados. Tínhamos sido capturados!...
……………………
A LUZ AO
FUNDO DO TÚNEL… A LIBERDADE!... (pag. 149)
(Após a libertação a 21 de Novembro de 1970) Caminhámos durante quinhentos metros, até que chegámos à praia!... No areal só restavam dois barcos de borracha!... Os outros já tinham partido!... O comandante do grupo de assalto comunicava com o rádio. Ouvi o que ele disse: Libertámo-los todos!... Missão cumprida!...”
Grupo de Prisioneiros após a libertação